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Descrição
Verdadeiramente é uma enorme alegria apresentar o segundo volume da coleção “Campos Conceituais”.
O primeiro volume, Piaget e Vygotski em Gérard Vergnaud que acaba de ser editado na língua portuguesa é um marco importante para uma parcela significativa de leitores, no rumo de revolução que precisa ser feita no ensino.
“O que é aprender? O Iceberg da conceitualização” dá mais um passo em favor dessa revolução.
O Segundo volume da coleção “Campos Conceituais” traz dois textos: o primeiro de Gérard Vergnaud e o segundo de Marco Antônio Moreira.
Gérard já está apresentado nessa Coleção. Marco Antônio é professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul é um dos primeiros, em nosso meio, a dar-se conta das riquezas da Teoria dos Campos Conceituais e, particularmente, para área da Física, o que é relevante para desfazer o viés de que a Teoria dos Campos Conceituas é restrita à área de matemática, porque Gérard fez seus primeiros estudos sobre aprendizagens nessa disciplina.
Em o “O que é aprender” Gérard abordou ideias da sua teoria e as aplica muito oportunamente para atividades profissionais.
São elas, a fabricação de farinha de trigo, o conserto de automóveis e o conserto de bombas de água de certa complexidade.
Nos três exemplos, Gérard ilustra o que ele chama de forma operatória do conhecimento que pode ser resumida com o termo competência.
Ao alargar a Teoria dos Campos Conceituais para atividades profissionais, o professor doutor Gérard Vergnaud aborda também o âmbito da construção dos conhecimentos, quando afirma que todos os registros de atividade são, de fato, objetos de competência, inclusive conquistar confiança entre personagens de uma atividade.
No Iceberg da Conceitualização Marco Antônio Moreira além de ampliar para a Física e para o âmbito da pesquisa científica o bom uso da Teoria dos Campos Conceituais ainda explicita de forma muito oportuna que a fase predicativa das aprendizagens ocupa, metaforicamente, apenas a pequena parte visível de um Iceberg. A parte muito maior das trajetórias, do aprender são constituídas pela fase operatória, nas quais o fazer tem prioridade sobre o dizer.
Por que Gérard Vergnaud batalha tanto pela Conceitualização?
Quando se enfrenta uma situação a pessoa se serve de um eskema, isto é, de uma organização invariante de conduta. Essa organização invariante de conduta compreende estabelecimento de metas, regras de ação, invariantes operatórios e inferências.
Pode-se pensar que quando se enfrenta uma situação percorre-se três níveis de aprendizagem
1º Memorizar regras de ação
2º Ensaiar proposições
3º Conceitualizar
No primeiro nível se permanece na perspectiva de como fazer.
No segundo, se ensaia uma hipótese de porquê fazer.
Somente no terceiro nível se ascende ao porquê do eskema com o qual se enfrenta a situação. Este porquê corresponde à conceitualização.
Gerárd Vergnaud batalha tanto pela conceitualização porque só ela é digna de nossa condição de seres pensantes, capazes de participar do esforço inteligente de entender verdadeiramente tantas complexidades que nos cercam. Esther Pillar Grossi. 121 páginas.
Informação adicional
Peso | 308 g |
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