O GEEMPA, desde sua fundação já desenvolveu um espectro amplo de atividades envolvendo Matemática e Alfabetização, que vão desde os Projetos, Jornadas, cursos de formação e pós-graduação as Vanguardas Pedagógicas e múltiplas assessorias a Secretarias de Educação, Sindicatos e Universidades, inclusive com o suporte do UNICEF, especialmente no nordeste brasileiro.
A história do GEEMPA é feita da realização de projetos de pesquisa, de projetos de formação continuada de professores, e de mais de uma centena de programas de implementação concreta da ação ensinante a alunos da educação básica, ininterruptamente durante seus 47 anos de existência, aqui citamos alguns desses projetos:
1974 – Reformulação Metodológica do Ensino da Matemática no 1º Grau.
1974 a 1977 – Estudo Transcultural de Tendências no Desenvolvimento de alguns processos de pensamento.
Integração do Ensino no Currículo por Atividades e por Área de Estudo.
1977 – Treinamento de Habilidades Específicas para utilização de metodologia ativa no ensino de matemática.
1977 – Aprendizagem de Matemática por menores carentes com metodologia ativa.
1978 – Avaliação de Metodologia de Treinamento de Professores.
1979 – Construção de validação experimental de unidades integradas de ensino, baseados nas estruturas operatórias de inteligência.
1980 a 1986 – Proposta Didática Integrada para Alfabetizandos em Escolas da Periferia Urbana.
1982 e 1984 – Projeto Fazendo Arte.
1985 e 1986 – Implantação de um Sistema de Supervisão Escolar.
1986 a 1990 – Alfabetização em Classes Populares.
1989 – Projeto de Formação em Psicopedagogia.
1991 – Pós-graduação – Especialização sobre Alfabetização em Classes Populares em convênio com a universidade de Ijuí.
1991 – Projeto de Alfabetização – VANGUARDAS PEDAGÓGICAS.
1994 a 1996 – Projeto “Muda Brasil a Educação” (formação de professores da rede pública do Distrito Federal).
1997 – Projeto 1000 mulheres.
O projeto de alfabetização de mulheres, intitulado “O Prazer de Ler e Escrever de Verdade”, que tinha como desafio alfabetizar mil mulheres em três meses foi elaborado pelas ONGs Geempa e THEMIS – Gênero, Justiça e Direitos Humanos, com o apoio do MEC, da Unesco e do Unicef, na ocasião alfabetizou 97,78% dessas mulheres, foi um grande feito, tanto é que recebeu o prêmio “Líderes e Vencedores”, dado pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e pela FEDERASUL.
2000 – Projeto “Volta aos Estudos” (alfabetização de trabalhadores terceirizados do Congresso Nacional).
2002 – Projeto “Dois Tempos de Aprender” (alfabetização conjunta de crianças e adultos).
2003 – Alfabetização em três meses – Piauí.
Aconteceu em janeiro de 2003 uma missão conjunta com o Ministério da Segurança Alimentar e o Ministério da Educação com o apoio da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), no Piauí, na região da Serra da Capivara, cidade de Acauã, Guaribas e São Raimundo Nonato, onde o Geempa atuou com a didática inovadora e desafiadora de alfabetização de jovens e adultos em três meses, onde conseguiu a alfabetização de 90% dos 800 alunos.
Em Julho do mesmo ano aconteceu a aula-viagem (para Brasília), dos adultos alfabetizados, com o entendimento de que um programa de alfabetização de adultos deve ir além das aulas convencionais, abarcando alguns ângulos de experiências culturais.
2003 – Programa Alfabetização Solidária.
Aconteceu no município de Quixadá (CE), 24 docentes se ocuparam de 12 turmas de professores, que faziam este primeiro Curso do Geempa em 2003 “Para alfabetizar em três meses”.
2003 – Alfabetizando em Assentamentos
O Projeto Dom Helder Câmara foi uma parceria do Geempa com a Fundação Dom Helder Câmara, iniciou com a realização de um curso “para alfabetizar em três meses”, em Caniindé (CE), em outubro de 2003. O objetivo do curso era formar professores para alfabetizar adultos em assentamentos rurais de quatro municípios do Ceará: Quixeramobim, Quixadá, Choró e Banabuiú. No segundo semestre de 2004 a Fundação Dom Helder Câmara e o Geempa visavam a formação de professores tendo em vista a alfabetização de adultos em assentamentos rurais dos seguintes estados do nordeste: Paraíba, Pernambuco, Piauí e Ceará.
2003 a 2004 – Fez parte do programa “Todos lendo na Esplanada” (alfabetização de trabalhadores terceirizados de ministérios do governo federal).
2004 – Projeto “SOS Letramento” (aconteceu em 13 sábados, promovido pelo Geempa em Brasília, para a recuperação de crianças que estavam na segunda série por promoção automática do sistema de ciclos, sem estarem alfabetizadas).
2004 – Esther representou o GEEMPA no colóquio “Les processus de conseptualisation em débats: hommage à Gérard Vergnaud”, onde fez uma justa homenagem a ele.
2006 – Fórum social pelas aprendizagens.
Aconteceu em quatro módulos nos meses de Maio, Julho, Setembro e Novembro, que tiveram como tema respectivamente: Por onde começar o ensino da matemática? Por que não é adequado misturar modelos teóricos? Por que a pedagogia sozinha não dá conta de suas expectativas? Como criar uma estética própria do pós-construtivismo?
2007 a 2010 – De 2007 a 2010 o Geempa coordenou um programa de alfabetização de alunos com 6 anos de idade para a Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul, em 2007 duas professoras alfabetizaram 100% dos alunos em suas turmas, em 2008 foram 20 professoras que conseguiram, em 2009 este resultado foi conseguido com 60 turmas, em 2010 foram 110 professoras que conseguiram.
2012 – Geempa no Cabo Verde
Neste ano a presidenta do Geempa Esther Pillar Grossi foi ao Cabo Verde concretizar a parceria com o Ministério da Educação daquele país.
2009 a 2014 – Programa de Correção de Fluxo Escolar na Alfabetização MEC/GEEMPA.
2016 – I Etapa do Curso de Matemática “Poética da Lógica das Relações”.
2017 – II Etapa do Curso de Matemática “A serviço do Pensamento”.
2017 – III Etapa do Curso de Matemática “A serviço do Pensamento”.
2017 – II Colóquio Internacional sobre a Teoria dos Campos Conceituais.